segunda-feira, 10 de maio de 2010




O Movimento Estudantil lutou intensamente durante o regime militar, e contabiliza inúmeras vítimas – dirigentes atuantes na década de 60 e 70 que foram torturados e mortos - , mais um motivo para exigir a abertura dos arquivos da ditadura. “Para que os culpados sejam responsabilizados por seus atos”, disse Chagas.

Entre os assuntos tratados, estavam o PNDH-3 (3º Plano Nacional de Direitos Humanos) e sua importância no país; violência, segurança pública e direitos humanos; movimento estudantil e seu histórico de luta no Brasil, e a Comissão Nacional da Verdade.

A mesa sobre Segurança Pública, com a participação de Rodrigo Pimentel , ex-comandante do Bope, que contou sua experiência nas comunidades cariocas, foi bastante concorrida, assim como o encerramento que teve a participação do ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEHD), e Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

A ideia das entidades defensoras dos direitos humanos agora é focar suas forças na criação da Comissão Nacional da Verdade, uma das propostas do PNH3 que causou polêmica recente. Essa Comissão terá a missão de investigar abusos cometidos durante o regime militar. “Esse tema atraiu a participação de muita gente. A comissão vai conseguir abrir os arquivos da ditadura”, afirmou Rodrigo Mondego, diretor de Direitos Humanos da UNE. Mondego lembrou que também foi trazida à tona a questão dos militares cassados no golpe de 1964 – esses “continuam sem anistia, e não recebem gordas aposentadorias, como acontece com muitos militares que se aliaram ao regime”, disse, citando reportagem publicada esta semana no site da revista Carta Capital.

sábado, 24 de abril de 2010

Debatedores já confirmados

DIA 6

MESA DE ABERTURA

-Rodrigo Mondego - Diretor de Direitos Humanos da União Nacional dos Estudantes

-Ricardo Vieiralves - Reitor da UERJ

-Augusto Chagas - Presidente da União Nacional dos Estudantes

-Flávia Calé - Presidente da União Estadual dos Estudates do Rio de Janeiro


MESA 1 ( O PNDH-3 E SUA IMPORTÂNCIA PARA OS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL )

-Renato Simões - Conselho Nacional de Direitos Humanos

-Carlos Nicodemos - Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedca)

-Daniel Aarão Reis - Professor História UFF ( A CONFIRMAR )


MESA 2 ( Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos )

- Rodrigo Pimentel - Ex-Comandante do Bope

- Alexandre Vianna - Advogado Criminalista e professor da SUESC


DIA 7

MESA 1 ( A LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS NO COMBATE AS OPRESSÕES )

- Rídina Motta - Diretora LGBT da UNE

- Clédisson Junior (Jacaré) - Diretor de Combate ao Racismo da UNE

- Fabiola - Diretora de Mulheres da UNE

- Victor De Wolf - Diretor da ABGLT


MESA 2 ( O MOVIMENTO ESTUDANTIL E SEU HISTÓRICO DE LUTA NO BRASIL )

- Lindberg Farias - Ex-Presidente da UNE Déc. de 90

- Augusto Chagas - Presidente da UNE

- ( NOME A CONFIRMAR ) Déc. de 80

- ( NOME A CONFIRMAR ) Déc. de 60


MESA DE ENCERRAMENTE ( COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE : SÓ AS FERIDAS LIMPAS PODEM CICATRIZAR )

- Paulo Vannuchi - Ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos

- Paulo Abrão - Presidente da Comissão de anistia do Ministério da Justiça

- Wadih Damous - Presidente da OAB/RJ

- Leonardo Giordano - Movimento Liberte

- Grupo Tortura Nunca Mais

quarta-feira, 14 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Ministro Paulo Vannuchi confirma presença



O Ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos do Governo Federal, confirma presença no Seminário. Ela participará da mesa de encerramento ( Comissão Nacional da Verdade: Só as feridas limpas podem cicatrizar ).

quinta-feira, 4 de março de 2010

GRADE DE PROGRAMAÇÃO

GRADE DE PROGRAMAÇÃO:
Primeiro Dia (06 de maio de 2010)


10:00 às 14:30 Credenciamento e abertura da feira da diversidade

14:30 às 15:00 Mesa de abertura

15:15 às 17:15 Mesa 1 (O PNDH-3 e sua importância para a consolidação dos Direitos Humanos no Brasil)

17:30 às 20:30 Mesa 2 (Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos)


Segundo Dia (07 de maio de 2010)


10:00 às 13:00 Mesa 1 (A Luta pelos Direitos Humanos no Combate as Opressões)

15:00 às 18:00 Mesa 2 (O Movimento Estudantil e seu histórico de luta por liberdade no Brasil)

18:30 às 20:30 Mesa de encerramento (Comissão Nacional da Verdade: O Crime de Tortura e a Luta contra a Impunidade)

A partir das 21:00 Ato Político/Cultural na Concha acústica, pela aprovação do 3°Programa Nacional dos Direitos Humanos com o Grupo de samba GaloCantô

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A importância do Seminário de Direitos Humanos


‘‘Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos’’. Assim começa o 1° Artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A DUDH, como é conhecida, fará 62 anos de existência em 2010 e está muito longe de ter sido consolidada. Abusos aos Direitos Humanos são corriqueiros mundo afora, sejam em ditaduras ou em guerras.
Aqui no Brasil não é diferente, tivemos uma ditadura militar sangrenta que perseguiu e matou muitas pessoas. Hoje, apesar dos avanços, ainda sofremos com violações aos direitos humanos, as políticas de segurança pública de diversos estados brasileiros ainda perseguem, torturam e matam. Na quase totalidade dos casos as vítimas são jovens, pobres e negros.
Se não bastassem as violações aos Direitos Humanos, o que não falta também são críticas a sua existência. A mídia brasileira, junto a setores conservadores da sociedade, conseguiu criar um senso comum contra a militância em Direitos Humanos com má argumentação de que quem defende tais direitos e garantias, defende apenas os ‘’Bandidos’’. A visão de universalidade de direitos e garantias por parte do Estado é bastante subversiva para setores neoliberais que visam o enfraquecimento do mesmo, por isso os constantes ataques.
A ofensiva aos Direitos Humanos se intensificou nos último mês com a assinatura do decreto presidencial que institui o 3° PNDH (3° Programa Nacional de Direitos Humanos do Governo Federal). O mesmo atende a várias demandas dos movimentos sociais, que dentre outras coisas, institui:

1- Criação da Comissão Nacional da Verdade, que visa examinar as Violações de Direitos Humanos praticadas pelo Estado Brasileiro durante o período da Ditadura militar.
2- Apoio à mudança da constituição para prever a expropriação de terras ou imóveis onde se encontre trabalhadores reduzidos a condição de escravos.
3- Promoção de ações voltadas à adoção de crianças por parte de casais homoafetivos, além de apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
4- Apoio à aprovação de projeto de lei que visa à descriminalização do aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos.
5- Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado, além de desenvolver ações específicas para investigação e combate à atuação de milícias e grupos de extermínio.
O programa que é sem dúvida um dos mais avançados e amplos criados pelo Governo Lula vêm sofrendo criticas de diversos setores, dentre eles a grande mídia, os ruralistas, as forças armadas e inclusive alguns ministros mais conservadores do próprio Governo.
Em virtude da importância dos direitos humanos e agora do 3° PNDH, o movimento estudantil não pode se furtar a debatê-los, devendo ser um dos protagonistas de sua concretização, defesa e divulgação, não só âmbito universitário como em toda a sociedade.
A UNE como uma das principais entidades do movimento social brasileiro deve não só defender os Direitos Humanos, como sempre o fez em sua historia, mas também criar espaços de acúmulo e debate dos mesmos. Por isso, em maio de 2010, a UNE realizará o seu 1° Seminário de Direitos Humanos, abordado sob a ótica do movimento estudantil, tendo como objetivo a construção de um novo papel para a juventude na consolidação dos direitos humanos.